sábado, 30 de novembro de 2013

Saudades do meu querido pai...


"Errar não é apenas humano,errar é divino"

Manual do sem-vergonha (Foto: ÉPOCA)

Sem vergonha de errar

Da cultura chinesa também vem o livro Grito de guerra da mãe-tigre, lançado mundialmente em 2011, pela escritora Amy Chua. Ela afirma que os filhos devem participar apenas de brincadeiras competitivas – e ganhar. Manifestações de afeto com as crianças, diz, esvaziam a autoridade dos pais. Tudo isso parece radical? Saiba que o estranhamento é cada vez menor. Para atrair alunos do ensino fundamental, com menos de 10 anos, escolas particulares no Brasil afirmam “preparar para o mercado”. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o número de operações estéticas em adolescentes de 14 a 18 anos cresceu 141%, entre 2008 e 2012. Os procedimentos mais procurados são lipoaspiração e implante de silicone nos seios.

Livros de autoajuda têm seu papel nesse culto à perfeição. As prateleiras de livrarias estão repletas de títulos que prometem tornar seus leitores mais bem-sucedidos, mais ricos, mais perfeitos e, portanto, mais felizes. Corrigir a linguagem corporal, curar a timidez, falar melhor em público, eliminar preo­cupações, aumentar a produtividade, acumular fortunas. Pense em qualquer desejo: há dezenas de autores capazes de oferecer uma maneira perfeita de satisfazê-lo e de apontar os erros que o impedem de chegar lá. O filme O segredo e o livro homônimo, ambos de 2006, são os maiores representantes dessa corrente. Para atrair o sucesso em qualquer área da vida, segundo eles, basta pensar positivamente e imaginar seu sonho concretizado. O livro vendeu mais de 20 milhões de cópias no mundo todo, e o filme faturou cerca de US$ 300 milhões. Ao menos os sonhos da autora, Rhonda Byrne, foram realizados. Para os leitores, a compra muito provavelmente não deu tão certo. O sucesso da autoajuda entre leitores do mundo todo é, paradoxalmente, uma prova de que os livros do gênero fracassam em sua meta de conduzir os leitores à vida perfeita. No mercado editorial americano, tornou-se conhecida a infame regra dos 18 meses: o cliente mais propenso a comprar um livro de autoajuda é aquele que comprou um livro do gênero um ano e meio atrás – e continuou cheio de problemas para resolver.

Não deixa de ser curioso, portanto, o surgimento agora de livros de autoajuda dedicados a cultivar a imperfeição. Ex-gerente de telecomunicações perfeccionista que largou a carreira para tornar-se doutora em serviço social, Brené Brown é expoente de um grupo de autores. Em seu livro The antidote: happiness for people who can’t stand positive thinking (O antídoto: felicidade para pessoas que não aguentam pensamento positivo), o americano Oliver Burkeman sugere que o segredo para evitar a frustração é aceitar as falhas e pensar que o pior pode acontecer. Antifragile: things we gain from desorder (algo como Antifrágil: coisas que ganhamos com o transtorno), do estatístico Nassim Nicholas Taleb, afirma que pessoas e organizações com maior tolerância a falhas e ao caos têm maiores chances de sucesso. EmErros incríveis, Paul Schoemaker, professor da escola de negócios Wharton, da Universidade da Pensilvânia, afirma que muitas das principais descobertas na história da ciência e dos negócios foram causadas por erros. Nas palavras do genial escritor irlandês James Joyce, “os erros são os portais da descoberta”.
 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Se permita ser feliz


A mudança esta em tuas mãos

"Somos o que atraímos" por Chico Xavier

Médium Chico Xavier


Somos o que atraímos


“Você nasceu no lar que precisava nascer,
vestiu o corpo físico que merecia,
mora onde melhor Deus te proporcionou,
de acordo com o teu adiantamento.

Você possui os recursos financeiros
coerentes com tuas necessidades,
nem mais, nem menos,
mas o justo para tuas lutas terrenas.

Seu ambiente de trabalho é o que você elegeu
espontaneamente para a sua realização.

Teus parentes e amigos são as almas
que você mesmo atraiu, com tua própria afinidade.

Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.

Você escolhe, recolhe, elege, atrai,
busca, expulsa, modifica
tudo aquilo que te rodeia a existência.

Teus pensamentos e vontades
são a chave de teus atos e atitudes.

São as fontes de atração e repulsão
na jornada da tua vivência.

Não reclame, nem se faça de vítima.

Antes de tudo, analisa e observa.

A mudança esta em tuas mãos.
Reprograma tua meta,
busca o bem e você viverá melhor.

Embora ninguém possa voltar atrás
e fazer um novo começo, qualquer um pode começar
agora e fazer um novo fim.”
              
Chico Xavier

domingo, 24 de novembro de 2013

É chato ser crocante hahaha!


Você se reconhece?

Dos chatos, por Luis Fernando Veríssimo

Há chatos e chatos. Há o chato pegajoso, o chato que telefona muito, o chato que cutuca. Há o enochato, que faz questão que você saiba que ele sabe tudo sobre vinhos, e o ecochato, assim chamado porque se preocupa demais com ecologia ou porque vive se repetindo, como um eco.
Há o egochato, cujo único assunto é ele mesmo, e o chato hipocondríaco, uma especialização do egochato, cujo único assunto é sua própria saúde, ou falta dela. Há o chato invasivo, que fala a centímetros do seu nariz, e o chato hiperglota, que não para de falar.
Mas também há — embora seja raro — o chato que se flagra, que tem consciência de que é chato e quer se regenerar, e que diz muito “Eu estou sendo chato? Hein? Hein?” e portanto é o pior chato de todos.
Tem o caso daquele chato com autocrítica que decidiu pedir ajuda, mas não sabia quem procurar. Chatice não se cura com remédios ou com exercícios, muito menos com cirurgia. Não existem clínicas para a recuperação de chatos. O que fazer? Nosso chato resolveu consultar um psicanalista.
— É que eu sou chato, doutor, e sei que sou chato.
— Deve ter alguma coisa a ver com sua mãe.
— Minha mãe? Por que minha mãe?
— É que na psicanálise sempre partimos da hipótese de que, seja o que for, a culpada é a mãe. Facilita o tratamento. Mas me fale da sua infância.
— Bem, na escola meu apelido era “Sarna”. Também me chamavam de “Desmancha Bolinho” porque, assim que eu chegava num grupo, o grupo se desfazia.
— Sua família também o achava chato?
— Não sei. Mas desconfiei quando, nos meus dezoito anos, eles me deram as chaves da casa e em seguida mudaram todas as fechaduras.
— E sua vida amorosa?
— É normal, eu acho. Até me casei, embora minha mulher alegue que meu pedido de casamento a fez dormir e que só saiu do estado comatoso no altar, onde teve que dizer “sim” para não dar vexame. Hoje vivemos bem, em casas separadas, apesar de eu só poder visitá-la nos dia 29 de fevereiro, se ela não mandar dizer que não está. Tivemos um filho que eu ninava quando era bebê, mas ele fingia que dormia para eu parar. É o efeito que eu tenho nas pessoas, doutor. Ser chato é uma fatalidade biológica ou a chatice é um produto do meio? É possível deixar de ser chato com algum programa de reorientação? É o meu tom de voz que chateia ou o que eu digo? Ou as duas coisas juntas? Hein, doutor? Doutor...? Doutor...? Acorde, doutor!

Chato é pouco...


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

100% Caipira!


Entre nessa dieta.


Dê o primeiro passo!


Siga em frente!


Acredite, você é capaz!


O Que é Resiliência?


Nas duas últimas décadas, a Psicologia Positiva, um ramo da ciência psicológica, vem enfatizando o estudo das virtudes humanas. As investigações realizadas pela Psicologia Positiva têm demonstrado que uma vida mais saudável e feliz depende de sistemas de adaptação que nos permitam vivenciar plenamente as experiências. Tais sistemas se processam ao longo do desenvolvimento humano e, dentre eles, um é essencial, a Resiliência.
Resiliência significa a habilidade de persistir nos momentos difíceis mantendo a esperança e a saúde mental. Pessoas altamente resilientes, tornam-se mais fortes após situações difíceis. Porquê isso acontece?  Porque elas desenvolvem confiança em si mesmas aprendendo novas formas de lidar com os eventos.
Em geral, a resiliência depende de algumas condições psicológicas internas e externas. No nível interno, são favorecidas as pessoas otimistas, que assumem a responsabilidade pelas próprias escolhas, que prezam a autonomia, que estabelecem vínculos sociais e familiares positivos e que são flexíveis no que diz respeito à mudança de posicionamentos, sentimentos e pensamentos. Ao nível das condições externas estão as relações positivas, àquelas que promovem suporte afetivo/material, acolhimento e cumplicidade.
Um outro aspecto externo fundamental para o desenvolvimento da resiliência é a existência de pessoas que acreditem na nossa capacidade de superação das adversidades e, por isso mesmo, nos incentivem. Da mesma forma, oportunidades para nos envolvermos em atividades significativas – que nos permitam desenvolver a auto-estima e nos sentirmos produtivos e relevantes – contribuem para a resiliência, ou seja, para a superação das adversidades.
Aprender, adaptar-se…isso é ser resiliente. Em última instância, é dispor-se para a mudança.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Recriar e Inovar


Cérebro:Use sem medo de ser feliz.


Crie uma Atividade!

Como despertar a criatividade?

Despertar a criatividade é muito mais simples do que você imagina, basta que faça atividades diferente da sua rotina, isso ativa o lado direito do seu cérebro. Além de despertar a criatividade, vai despertar também o poder de lidar com suas emoções.

Qualquer atividade serve, estando ela fora da sua rotina será o suficiente para quebrar o raciocínio ao qual está habituado. Isso ocorre porque as atividades rotineiras mobilizam o lado esquerdo do seu cérebro, relacionado à razão, já os novos desafios mobilizam o lado direito, relacionado à criatividade e aos sentimentos.

Se você está preso a uma rotina terá mais dificuldades para lidar com imprevistos e emoções fortes.

O seu cérebro funciona sempre usando os dois hemisférios (esquerdo e direito), portanto o ideal é que você contrabalance-os, realizando atividades de rotina e adicionando uma novidade. Com esse equilíbrio você vai facilitar o seu processo de decisão, com o pensamento mais ágil você atinge a capacidade de improvisação, tem maior confiança para resolver conflitos. Seja curioso!

Na onda de evitar o uso de sacolinhas de plástico, eu fiz a minha própria versão de sacola. Os supermercados vendem as suas, mas eu não gosto de sair por aí carregando a marca de qualquer um, além de achar que com a propaganda que eles vão ganhar e baixo custo das sacolas, eles deveriam dá-las aos seus clientes, pois representa economia e um marketing positivo para eles.

Mas enfim, foi divertido fazer a minha própria versão. A intenção era dar um aspecto rústico e divertido, com tecido, tesoura, linha (para crochê), feltros coloridos e agulha, fiz 4 delas, uma para mim e outras 3 para presentear os amigos.


Mas você pode começar por algo mais simples, se você nunca cozinhou, que tal pedir aquela receita que a sua mãe faz e você adora, e tentar fazê-la? Conseguiu fazer? Está parecida com a dela? Que tal fazer suas alterações na receita e descobrir novos sabores?

Não quer se aventurar na cozinha? Pode ler um livro, muito diferente daqueles habituais que você lê, e se não gosta de ler livros, que tal se desafiar a ler um?

No livro O poder da inteligência criativa do Tony Buzan (responsável pela sistematização dos mapas mentais), ele abre a introdução com um teste para saber se você é criativo ou não.

O teste consiste de 14 perguntas, que você deve refletir e responder a si mesmo, com sim ou não, contabilize a quantidade de sins e nãos:
  1. Você “sonha acordado”?
  2. Você planeja cardápios e cozinha para si mesmo, para a sua família ou amigos?
  3. Você mistura e combina cores, tecidos e acessórios ao comprar roupas para criar um estilo próprio?
  4. Você gosta de diferentes tipos de musica?
  5. Você lembra com prazer pontos altos da sua vida, por exemplo, períodos especiais que passou com amigos, grandes momentos desportivos, férias inesquecíveis, algum “fracasso” ou vitória importante?
  6. Você fazia muitas perguntas quando era criança?
  7. Você ainda faz muitas perguntas?
  8. Você às vezes se encanta diante da complexidade ou da beleza das coisas e procura saber como isso funciona/foi feito/aconteceu/surgiu em sua vida?
  9. Você tem fantasias sexuais?
  10. Você tem em casa jornais, revistas ou livros que prometeu a si mesmo que leria, mas ainda não encontrou tempo para fazê-lo?
  11. Há outras coisas em sua vida que você prometeu a si mesmo que faria ou realizaria, mas ainda não tomou a decisão de concretizá-las?
  12. Você é movido ou estimulado por espetáculos excepcionais nos campos da música, dos esportes, do teatro ou das artes?
  13. Você diria “sim”, se eu, com uma varinha mágica de repente:
  • O tornasse um dançarino hábil, leve, esplêndido, capaz de surpreender a platéia em cada etapa da dança?
  • Desse a você uma voz igual à do seu cantor preferido, capaz de cantar praticamente qualquer canção, para sua satisfação pessoal e para prazer e diversão de outras pessoas?
  • Fizesse de você um artista competente, capaz de rascunhar em poucos instantes desenhos humorísticos, esboços, paisagens e retratos, e de esculpir tão bem que o próprio Michelangelo o consideraria um aluno brilhante?
  • Transformasse você num exímio contador de histórias e de anedotas, capaz de hipnotizar as pessoas com suas narrativas e de fazê-las rir a mais não poder com suas piadas geniais?
   14. Você está vivo?

Se você respondeu SIM a mais da metade dessas perguntas, você é por definição, Criativo.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Rindo,dizer as coisas sérias


O bom humor e a descontração facilitam o processo de inclusão nas salas de aulas

05/04/2012 13:23
Texto Marcelo Jucá
Vida-Simples
Foto: Marie Ange Bordas
Foto: A inclusão entre os alunos da professora Jurema Dantas de Oliveira Hirsh, ganhadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10, na EMEF Armando Cavazza
A inclusão entre os alunos da professora Jurema Dantas de Oliveira Hirsh, ganhadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10, na EMEF Armando Cavazza
Naquela noite de festa, a jovem Bia pega o CD que seu pai acabara de ganhar. Ao analisar a capa estampada, repara na foto do músico Louis Armstrong. Seus olhos espicham e ela logo pergunta: "Esse cara é aquele que faz hambúrguer na TV?" Os segundos passam e finalmente quem está ao redor entende a associação com o ex-boxeador e vendedor do famoso grill, George Foreman. E todos caíram na gargalhada, inclusive Bia, uma jovem com deficiência intelectual, que achou muito divertido participar, mesmo sem entender direito, da piada. Mas antes fosse apenas a confusão entre nome de pessoas sua maior dificuldade. Entre essa e tantas outras, está a compreensão de mundo, o não-entendimento de alguns sentimentos, a dificuldade no raciocínio. Só que, no seu caso em particular, apesar de todas as barreiras, não faltam humor e alegria em sua vida e na de seus parentes e amigos. E essa importante ferramenta tem sido fundamental na educação e no amadurecimento de todos os envolvidos, especialmente quando ela desmonta os brinquedos, despista que escovou os dentes ou desmascara a mentira.

Como lidar com uma criança com necessidades especiais e como educá-la são provavelmente os questionamentos que deixam muitos pais sem dormir. Mais do que uma percepção, já é de conhecimento popular (ou deveria ser) que as famílias, ao lado das instituições de ensino, são a grande base formadora das pessoas. E, em tempos tão complicados de ser feliz, o bom humor tem se mostrado uma importante forma de lidar com as frustrações da vida. Bem utilizado, pode ser uma tremenda ferramenta a favor da educação e inclusão dos deficientes. Pesquisas de pedagogos, educadores, antropólogos e psicólogos também aprovam o uso desse instrumento nas salas de aula. Portanto, por que não pensar com mais alegria na educação dessas crianças?

Há muito tempo, o filósofo Nietzsche já defendia o uso do humor, inclusive, para falar coisas sérias: ridendo dicere severum ("rindo, dizer as coisas sérias", do latim), indicando que o riso é uma potente forma de catarse, uma importante descarga emocional necessária a todos nós. A psicopedagoga e educadora Maria Vitoria Maia defende que "o humor faz toda a diferença no processo de inclusão real e não fictícia das crianças com necessidades especiais. Lidar com a diferença é difícil. Lidar com limites da potencialidade de uma criança e, consequentemente, no desempenho dela em um grupo é um trabalho delicado, e nesse trabalho o humor pode ajudar muito."

Hoje é sexta feira "Cala a boca e me beija" hahaha


Entendendo o Goianês

DICIONÁRIO DE GOIANÊS Âââp!: Saudação depois de “Alô”, acompanhada por um levantamento de um braço,inclusive quando é dita no telefone,e quem ligou responde: “Âââp!”. Abestaiá; É di ficá besta: Embasbacar-se. Acho paia: 'É Foda', que pode significar algo sem graça; ruim; de mau-gosto. Ah, nem; Ô dó doce; Capaz; Tá fácil que eu faça isso: De jeito nenhum. Alembrar: Lembrar. Amigo: Usado para pedir informações: “Amigo, sabe me dizer como chegar em tal lugar?” Ansdionti: Antes de ontem; anteontem. Ansim: Assim. Anêim:Algo que parece ter vindo de 'Ah, não!', que virou 'Ah, nem!' Mas às vezes é simplesmente usado na frase com um sentido de desagrado. Apaixonado com: Apaixonado por;ser doido por alguém,gostar demais de um objeto ou bicho. Apertume: Muito apertado. Apreciano a fresca:Assistindo o por-do-sol. Aqui: Palavra que inicia qualquer frase,principalmente para pedir atenção. Arriba; Enriba; Inriba: Em cima. Arroiz:Arroz. Arvre: Árvore. Arvrinha:Árvore pequena. Arvrona: Árvore grande. Arruela: Moeda. Azordi: Às ordens. De nada. Badacama: Debaixo da cama. Banhar: Tomar banho. Bão?;Bããããão?:Tudo bem? Bão mesmo?: É comum usar o 'mesmo?' depois de coisas como 'e aí, tá bom/bão', como se pedisse uma confirmação de que a pessoa tá bem e não apenas fingindo que está bem. Bão sem quantia: Muito bom. Badeco: Ajudante inexperiente. Barriga-verde:Novato. Beira-corgo;Biriba;Biriva ;Brocoió; Canguçu; Capiau; Jeca; Mateiro; Matuto; Mocorongo; Roceiro; Sertanejo; Tabaréu: Caipira. Bestage: Besteira. Bifurcação: Rua diagonal a uma preferencial. Boca de Porco: Algo mal- feito, coisa ruim. Bocuda: Assanhada,boca- suja, linguaruda. Boiota: Besta, bobo, idiota. Brigado: Obrigado. Bom de serviço: Competente. Bunitim: Bonitinho. Bote reparo: Note que. Cabês de Repoi: Cabeça de repolho. Calçada:Lugar para estacionar carros e colocar as mesas dos botecos e restaurantes. Caçar: Procurar. Caçar confusão: Arrumar briga,encrenca. Cadim: Um pouquinho. Calçada: Lugar para estacionar carros e as mesas dos botecos e restaurantes. Caôi: Caolho. Cara lerda: Safado. Caramba: Alguém bom pra caramba. Carço: Calço. Cálcio. Casi tudim: Quase tudo. Catá fejão: Catar feijão. Catimbó: Pensativo. Catireiro: Aquele que negocia à base de troca(s). Catorco: Católico. Cê sarô, fii?: Você sarou, filho? Cê anima de: Você quer ir a tal lugar? Quer fazer tal coisa? Cê anima de quebrar uma? : Vamos tomar uma cerveja? Cê tá boa?: Tudo bem? Cerbo: Cérebro. Chei de gente: Lotado Chega dói:Chega a doer. Ex.: "Deixa eu te falar, essa luz é tão forte que chega dói a vista". Na verdade essa forma pode ser usada com quaisquer outros verbos combinados com o verbo 'chegar'. Ex.: chega arranha, chega machuca, chega engasga. Chega doeu: Chegou a doer, ou seja, o passado de "Chega dói". Chispa: Usada para expulsar alguém de um lugar. Coca Média: O refrigerante médio é o de 290ml, ou seja, o menor vendido em restaurantes. Coisa: Trem. Coisêra; Coiserada: Muitas coisas. Comiço: Comício. Compro: Topo ir,aceito fazer tal coisa. Conchinchina: Muito longe. Corgo: Lê-se córrr-go. Córrego. Coró: O mesmo que mandruvá. Corguim: Lê-se córrr-guim. Diminutivo de corgo. Coró: Mandruvá. Corosene: Querosene. Comprar um tanto de coisa: Fazer compras. Cumê: Comer. Curau: Mistura de milho,leite e açúcar. Currimento: Correria. Custoso: Teimoso. Também ouço como se fosse algo que dê trabalho. “Esse moleque é custoso demais da conta!” Dadondi: Aonde Dar rata - Algo como cometer uma gafe. Ou seja, dar rata é o goianês para "Fazer gumpice". Dar conta: Conseguir. Debochá: Zombar. De com força: O cúmulo da ênfase. Usada quando não há mais palavras pra se expressar. Dedar: Denunciar. Dei trela: Quase morri de susto, de rir, de frio. Dendapia : Dentro da pia. Den de ai: Dente de alho. Denduforno: Dentro do forno. Dês: Desde. Desencarnar; Descarnar : Carnear ,tirar a carne de um animal. Desencarnou: Morreu. De doce: Se "De sal" é salgado, então "De açúcar" é doce, certo? Errado! Em Goiás as coisas não são doces, elas são de doce. De sal: Salgado. Ex.: Pamonha de Sal. Deixa eu te falar;Ô, deixa eu te falar;Te falar;Xô te falar: Introdução goiana para um assunto sério. Nunca, mas nunca mesmo, chegue para um Goiano falando diretamente o que você tem que falar. Primeiro você tem que dizer "Ô, deixa eu te falar", para prepará-lo para o assunto. Em Goiás você precisa seguir o ritual de uma conversação. Ex.: 'E aí, bão? E o Goiás, hein? Perdeu! Tem base? É por isso que eu torço pro Vila. Ô, deixa eu te falar, lembra aquele negócio que eu te pedi...'. Deixa eu te perguntar: A mesma coisa que "Deixa eu te falar", mas usado, obviamente, quando você vai perguntar algo. Demais da conta: Em Goiás, deve-se evitar utilizar a palavra “demais” isolada. A forma correta é “demais da conta”. Ex.: “Gosto disso demais da conta!”. “Conheço a região demais da conta!” Deu banzo,tô empachado: Comi demais da conta. Dinconto: Desconto. Dinconta: Algo mais em conta,mais barato. Disco: Um tipo de salgado frito. Disgrama: Desgrama; algo ou alguém irritante. Disgramento: Aquele que gosta de arrumar uma confusão. Diveisin quandi!: De vez em quando. Dindoidá: De endoidar. Doidimais: Doido demais. Dordói, dodoi: Dor nos olhos. E aí,vão?: E aí, vamos? Ei: Oi. Encabulado:Impressionado. Ex.: Estou encabulado que você nunca tenha ouvido alguém falar "Chega dói" antes. Então? Então: Nem sim, nem não. Entrá de carão; Entrá de golera: Entrar de penetra em festas. É patá: É para estar; deve estar. Erresca; Errensca; Rensca; Erresga;Errensga; Rensga: Expressa encabulamento. Estatura leviana: Estatura mediana. Eu preciso de ir: Eu preciso ir. Eu telefono: Significa que a pessoa,por falta de interesse,realmente não ligará; significa “ Não me comprometa.”;é como o “Meu querido,precisamos nos ver” do carioca (implica,na verdade, em Tá combinado: nem eu te ligo,nem você me telefona),que também diz: “Apareça lá em casa”,mas não dá o endereço. Fazer um menos: Pedir um desconto adicional Fazer uma gambiarra: Fazer maracutaia, passar a perna em alguém, obter vantagem de forma desonesta. Final de tarde: Happy hour. Fiozim de ouro: Bandido procurado pela policia. Futrica : Fuxico, provocação. Fechadin: Fechadinho. Fio; Fi: Filho, no sentido de amigo. Galinhada: Galinha com pequi. Galho: Bifurcação. Gaso: Gás. Gueiróba; Gueroba ; Guariroba: Fruto da palmeira (palmito amargo). Inriba; Purcima: Em riba, por cima. Iscodidente: Escova de dente. Issamiado: Esfomeado. Istrias: Estrias. Istamo; Istomo: Estômago. Kidicarne: Um quilo de carne. Kidmi: Um quilo de milho. Laranjinha: Pacote de suco congelado que as pessoas chupam;o nome vale para qualquer sabor,como por exemplo: Laranjinha de uva. Li de ôi: Um litro de óleo. Lidileite: Um litro de leite. Liguinha; Gominha: Elástico. Madurar:Amadurecer. Mandruvá: Mandorová. Mais: Substituto goiano da conjunção "E". Ex.: "Eu mais fulano estamos no Goiás". Mala: Esperto, malandro. Mandruvá: Mandorová. Manjuba: Buceta. Mastumate: Massa de tomate. Me conta: O quê? De quê? Meizin: No meio. Meninos: Crianças,independentemente do sexo. Mês : Mesmo. Mexe com isso não, sô: Sai dessa que é fria,cara. Mexer: Trabalhar,fazer alguma coisa. Michama covô: Me chama que eu vou. Minino: Menino. Mô: Amor. Modiquê: Mas por quê? Motora: Motorista profissional . Mutuca: Butuca. Na Goiânia: Em Goiânia. Na tora: Auto-didatismo. Nem: Não. Neronos: Neurônios Nó; Nóóóóó: Vixe, Credo. No Goiás: Em Goiás. Negócio: Coisa. Ni mim: Em mim. Nossinhora: Nossa Senhora. Num: Não. Num dô conta: "Não consigo, Não sei, não quero, não gosto", etc. No resto do país, "Não dar conta" é usado mais no sentido de "Não aguentar". Por exemplo: "Não dei conta do recado", ou "Não dou conta de comer isso tudo sozinho". Já aqui em Goiás é usado para quase tudo. Ex.: "Num dô conta de falar inglês" ("Não sei falar inglês"); "Num dô conta de continuar em Goiânia nas férias" ("Não quero/não aguento continuar em Goiânia nas férias"); "Num dô conta de imprimir usando esse programa" ("Não sei imprimir usando esse programa"). Num é ruim não: Essa será a resposta goiana se você perguntar se algum lugar é bom,ou pedir a indicação de um bom hotel,por exemplo.Claro,se não é ruim,é porque é bom,mas o goiano jamais lhe dará uma resposta direta. Ô, é sem noção: Algo ou alguém bom demais. Ocê: Você. Oi diso: Óleo diesel. Oncôtô: Onde eu estou. Onde ta tu: Onde está você? Ou quá?: Algo como “ou o quê?”. Ex.: “Você vai sair com a gente ou quá?” Piqui:Pequi, fruto típico de Goiás, bastante usado na culinária Goiana. Pit Dog: Uma espécie de filho bastardo de uma lanchonete com uma barraquinha de cachorro-quente. Apesar desse nome estranho, os sanduíches são muito bons! Oruvalho: Orvalho. Palevá: Para levar. Panelinha: Mistura de arroz com feijão e lingüiça de porco apimentada. Pelas metade: Pela metade. Pincumel: Pinga com mel. Pindaiba: Falta de dinheiro; grande birra. Pinicar: Dar coceira. Pior que: Exatamente,isso mesmo. Piqui : Pequi, fruto típico de Goiás, bastante usado na culinária. Piriri: Diarréia Pititim:Pequenininho Podis crê: Podes crer. Pondiôns: Ponto de ônibus. Popopó?: Posso pôr o pó de café? Popopópoquin: Pode por um pouquinho de pó de café. Por causa di quê? ; Causdiquê? : Qual é o motivo? Porva: Provar. Povêra; Povaréu: Muito povo,muita gente. Pra modi rebatê a friagi: Para combater a friagem. Preocupa não, boba: Não se preocupe. Procônvô?: Para onde é que eu vou? Prondinoisvamo?: Para onde é que nós vamos? Prondinoistamuino? Para onde é que nós estamos indo? Proseá: Conversar. Posar: Dormir. Pular o corguim de ré: Forçar a barra. Purriba : Sobre. Quando é fé: Algo como de repente, ou até que. Ex.: "Estava no consultório do dentista, ouvindo aquele barulhinho de broca, e quando é fé sai um menininho chorando de lá". Quantas horas?: Que horas são? Quaradô: Quarador, local para estender roupa. Que dó: Que pena. Queijim: Rotatória. Tá boa?: Goianês para "Tudo bem?" usado para mulheres. Em outras regiões do Brasil seria interpretado de outra forma... Que’ s coisa?: Que coisas? Quió: Aqui, olha. Rebuçar; Ribuçar: cobrir-se com cobertor ao deitar-se. Renca: Grande quantidade. Rensga: Admiração ou surpresa extrema. Roda dura: Motorista que dirige muito mal. Sabeno: Sabendo. Seguir a rua toda vida: Ir até o fim da rua. Sóóó e o véi ;Fala ai véi!: Saudação a um amigo: Fala aí,velho! Sô : Serve para reforçar o Uai. Sôcê: Se você. Só veno: Só vendo. Supitar: Ato ou efeito de espirrar refrigerante ao abrir. Tá cedo, moço!: Despedida feita pelo anfitrião,mesmo quando a visita foi super-demorada. Tá agarrando lá na frente: A fila não anda. Tamãin de égua: Tamanho pequeno da égua. Tãotá: Então tá. Tãotabão: Então está bom. Taquipariu: Puta que o pariu. Tchau pro cê(s): Tchau. Tantão de boi: Boiada. Tem base?: Expressão tão goiana que existe até em slogan impresso em bandeiras e camisetas exaltando o estado: "Sou goiano. Tem base?". Pode ser traduzido como "Pode uma coisa dessas?", só que usado com muito mais frequência. Tô só cubano: Estou só observando. Tradaporta: Atrás da porta Trem: Qualquer coisa pode ser chamada de trem, inclusive um trem. Ex.: “Ôôô trem bão!” (ô, coisa boa!) Já ouvi até mesmo a seguinte declaração de amor: “Te amo, Trem!”. Té mais: Até mais; até logo,tchau. Tí: Tio. Tiozim: Cachorro pequeno. Tiquim: Tiquinho,pedaço pequeno. Tô brocadim: Estou com muita fome. Trabicero: Travesseiro. Travêiz : Outra vez. Treição: Traição, armar uma surpresa, dar um susto. Treinzão: Mulher linda, gostosa. Trivela : Chutão especial no futebol. Trem: Negócio. Tudin: Tudo. Uai: Palavra que normalmente não tem sentido, mais ou menos como o "Tchê" do gaúcho. Usado normalmente em respostas. Ex.: Pergunta : "Você vai à festa hoje?"; Resposta: "Uai,vou!". Note que é diferente do "Ué",que em outras regiões do país muitas vezes é usado no caso de a pessoa achar a pergunta estranha.Em Goiás,as pessoas falam "Uai" por falar. Uiscambau; Iscambau: O escambau,muita bagunça. Vamos Apia: Vamos descer. Vende-se Este: Placas e adesivos em carros e objetos,que não são especificados,já que o aviso existe. Véi: Cara. Voadeira: Voadora (o golpe, agressão). Vô ligá lá in casa: Vou ligar pra casa. Vô te chegá a taca, trem custoso: Vou te dar uma surra,menino teimoso. Vô vê: Vou ver.

Descramou o Goiás


Pode Chegar

Oi! Seja bem vindo. Bom humor,músicas e imagens para te alegrar. Coloque um sorriso no rosto e aproveite. :D